Escravos Africanos




A escravidão começou no Brasil no século XVI. Os colonos portugueses começaram escravizando os índios, porém a oposição dos religiosos dificultou esta prática. Os colonos partiram para suas colônias na África e trouxeram os negros para trabalharem nos engenhos de açúcar da região Nordeste.Os escravos vinham em navios muito precarios chamados navios negreiros. A maioria dos escravos recebia péssimo tratamento. Comiam alimentos de péssima qualidade, dormiam na senzala (espécie de galpão úmido e escuro) e recebiam castigos físicos.As mulheres também foram escravizadas e executavam, principalmente, atividades domésticas. Os filhos de escravos também tinham que trabalhar por volta dos 8 anos de idade.Os escravos não podiam praticar sua religião de origem africana, nem seguir sua cultura. Porém, muitos praticavam a religião de forma escondida.

escravos



O colar de ferro, castigo dos negros fugitivos. Com medo dos castigos, que eram cruéis, muitos escravos fugiam para longe e se escondiam no mato, formando comunidades nas quais podiam trabalhar e viver em liberdade. Essas comunidades eram chamadas de quilombos. Se fossem capturados, os escravos teriam de usar correntes presas ao pescoço pelo resto de suas vidas.Chamado colar de ferro.
colar de ferro



Existem para todos os gostos e feitios, sendo da mais macabra imaginação e impossíveis de se conceber mentalmente nos dias de hoje. Vou fazer uma pequena abordagem sobre alguns destes instrumentos… Nas cidades, os castigos de açoites eram feitos publicamente, nos pelourinhos. Eram colunas de pedra, velha tradição romana, que se erguiam em praça pública. Na parte superior, estas colunas tinham pontas recurvadas de ferro, onde se prendiam os condenados à forca. Mas o pelourinho tinha outros usos, além do da forca. Nele eram amarrados os infelizes escravos condenados à pena dos açoites. O espectáculo era anunciado publicamente pelos rufos do tambor. E a grande multidão reunia-se na praça do pelourinho para assistir ao castigo do carrasco abater-se sobre o corpo do próprio escravo condenado, que ali ficava exposto á execração pública. A multidão excitava e aplaudia, enquanto o chicote abria estrias de sangue no dorso nu do negro escravo... A palmatória era outro instrumento de suplício muito empregado e suficientemente conhecido para dispensar qualquer descrição. O castigo dos bolos que se tornara também um método pedagógico consistia em dar pancadas com a palmatória nas palmas das mãos estendidas. "Arrebentar a mão de bolos" era provocar violentas equimoses e ferimentos no epitélio delicado das mãos.
escravo no tronco
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